A videocirurgia é a técnica cirúrgica que utiliza micro câmeras para visualizar o interior do paciente, e que permite a realização de diagnóstico e tratamento de inúmeras patologias. No abdome é chamada videolaparoscopia, e é a técnica de escolha para a realização de muitos procedimentos como a remoção da vesícula (colecistectomia) ou do apêndice (apendicectomia).
Desde seu surgimento há mais de 25 anos, tem havido um progresso contínuo, e cada vez mais, procedimentos tem sido realizados.
Sob anestesia geral, gás carbônico é insuflado no abdome, criando o espaço para o cirurgião trabalhar. A seguir são feitos alguns orifícios de 0,5 e 1 cm, por onde se introduz a câmera de vídeo, pinças, tesouras e outros instrumentos.
Após o término da cirurgia, as feridas são rapidamente suturadas com pontos internos, que vão proporcionar cicatrizes mínimas. Em comparação com a cirurgia tradicional, com incisões de 8-10 cm ou mais, a dor nestas feridas é naturalmente muito menos intensa, e associada com a anestesia local, garante uma recuperação mais tranquila. Existe também menor risco de infecção e recuperação mais rápida.
Em alguns casos a videocirurgia pode ser feita por incisões ainda menores, de 2 a 3 milímetros, a minilaparoscopia, com efeito estético ainda melhor.